Psicologia Clínica

 

A psicologia de consultório, entre as tantas atuações para que se volta, também cuida de pessoas que sofrem com Psicopatologias ou "Mental Disorders", como designadas, por exemplo, pela Associação Psiquiátrica Americana (American Psychiatric Association), no seu DSM-IV (Diagnostic and Statiscal Manual of Mental Disorders), ao lado de muitos manuais de psiquiatria. É uma área que compreende a chamada "Síndrome do Pânico" com seus ataques ou acessos emocionais respectivos em seu conjunto de sintomas psicofísicos; os delírios ou as diversas manifestações de psicoses; a dependência química de álcool e drogas, as síndromes de abstinência; padecimentos de medo e ansiedade, desdobrando para ira e agressões variadas; enfim, os muitos sofrimentos psíquicos ou psicológicos de competência técnico-profissional da Medicina em sua especialidade psiquiátrica. Ao cargo e responsabilidade desta, no caso, ficam as definições, os diagnósticos diferenciais, os prognósticos e o tratamento medicamentoso: prescrição, acompanhamento e controle de medicação, para a chamada "bengala química".
 
A atuação de consultório dita "Psicologia Clínica", no caso e por seu turno, volta-se para a verificação, compreensão científica, esclarecimento de inconveniências ou impasses nas relações interpessoais relacionados aos respectivos padecimentos da pessoa em cuidados. Busca-se identificar ou viabilizar alternativas de mediações sociológicas conducentes ao ultrapassamento das dificuldades que desdobram ou provocam os ditos "males do paciente", acima referidos. Assim, desenha-se um trabalho de articulação interdisciplinar: no qual cada um dos profissionais envolvidos procede no âmbito de sua disciplina técnico-científica, com expressa e plena autonomia, desde o suporte teórico-metodológico de sua especialidade até as iniciativas ou procedimentos operacionais de consultório e de ambulatório, como demanda o rigor da aplicação científica a qualquer domínio que se queira.
 
Pedro Bertolino (da Silva)
(Pesquisa e redação)